Cristianismo (do grego Xριστός, "Cristo") é uma religião monoteísta centrada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, tais como são apresentados no Novo Testamento. A fé cristã acredita essencialmente em Jesus como o Cristo, Filho de Deus, Salvador e Senhor.
O Monofisismo (do grego μονο = único) é uma doutrina cristológica do século V e admitia em Jesus Cristo uma só natureza, a divina. Foi elaborada por Eutiques em reação ao Nestorianismo e foi considerada também uma heresia para os segmentos majoritários do cristianismo (os católicos e os ortodoxos). Esta doutrina era originária do Egito e estendeu-se progressivamente à Palestina e à Síria.
O Nestorianismo é uma doutrina herética cristã, nascida no século V, segundo a qual há em Jesus Cristo duas pessoas distintas, uma humana e outra divina, completas de tal forma que constituem dois entes independentes. A doutrina surgiu em Antioquia e manteve forte influência na Síria, e é sustentada ainda hoje pela Rosacruz e outras doutrinas ligadas à gnose.
O seu surgimento deu-se dentro das disputas cristológicas que abalaram o Cristianismo nos séculos III, IV e V, sendo proposto por Nestório, monge oriundo de Alexandria, que assumiu o bispado de Constantinopla. Isto o levou a opor-se a Cirilo de Alexandria, bispo daquela cidade, que defendia a tese da unidade entre a pessoa humana e divina de Cristo.
Nestório (380-451) foi um monge, oriundo de Alexandria, que se tornou patriarca de Constantinopla em 428. Acreditava que em Cristo há duas pessoas (ou naturezas) distintas, uma humana e outra divina, completas de tal forma que constituem dois entes independentes. Foi ainda um escritor fecundo, mas quase todos os seus sermões foram queimados por ordem do imperador Teodósio II.
Nestório foi condenado como herege no Concílio de Éfeso (431) por defender que Maria não era mãe de Deus, mas apenas mãe de Jesus. Ele rejeitava a utilização do termo Theotokos, uma palavra muito usada para referir-se a Maria e que significa literalmente "Mãe de Deus". Esta não foi uma discussão de caráter mariológico, mas sim cristológico, visto que Nestório opôs-se ao termo não porque exaltasse a pessoa da Virgem Maria, mas porque abordava a divindade de Cristo de tal maneira que poderia ofuscar sua natureza humana. Para solucionar o problema Nestório sugeriu um novo termo – Cristotokos ("Mãe de Cristo"), afirmando com isso que Maria não foi progenitora da divindade mas apenas da humanidade de Cristo.
Fonte: wikipedia