Educação/Instrução

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ANDRAGOGIA: é a arte ou ciência de orientar adultos a aprender, segunda a definição creditada a Malcolm Knowles, na década de 1970. O termo remete a um conceito de educação voltada para o adulto, em contraposição à pedagogia, que se refere à educação de crianças (do grego paidós, criança).

HEUTAGOGIA: auto-aprendizagem; o aluno é o gestor e programador de seu próprio processo de aprendizagem através do autodidatismo, autodisciplina e auto-organização. Este conceito embasa os cursos à distância (EaD – Educação à Distância).

Meryl Streep - Minha paixão


Mary Louise Streep (Summit, 22 de junho de 1949) é uma atriz norte-americana, considerada uma das mais respeitadas e talentosas atrizes da atualidade.
É a recordista de indicações ao Oscar de atuação, entre homens e mulheres, tendo recebido quinze indicações no total, nas categorias de melhor atriz e melhor atriz coadjuvante, pelos filmes O franco-atirador (em 1979), Kramer vs. Kramer (em 1980), A mulher do tenente francês (em 1982), A escolha de Sofia (em 1983), O retrato de uma coragem (em 1984), Entre dois amores (em 1986), Ironweed (em 1988), Um grito no escuro (em 1989), Lembranças de Hollywood (em 1991), As pontes de Madison (em 1996), Um amor verdadeiro (em 1999), Música do coração (em 2000), Adaptação (em 2003), O diabo veste Prada (em 2007) e Dúvida (2009). Venceu por Kramer vs. Kramer e A Escolha de Sofia. Além do Oscar, teve várias indicações a outros prêmios, como o Globo de Ouro e o BAFTA.

Escrever sem a letra A

É possível sim...
Sem nenhum tropeço posso escrever o que quiser sem ele, pois rico é o português e fértil em recursos diversos, tudo isso permitindo mesmo o que de início, e somente de início, se pode ter como impossível.
Pode dizer-se tudo, com sentido completo, como se isso fosse mero ovo de Colombo, desde que se tente. Sem se inibir, pode muito bem o leitor empreender este belo exercício dentro do nosso fecundo e peregrino dizer português, puríssimo instrumento dos nossos melhores escritores e mestres do verso, instrumento que nos legou monumentos dignos de eterno e honroso reconhecimento.
Trechos difíceis resolvem-se com sinônimos.
Observe-se bem: é certo que, em se querendo, esgrime-se sem limites com este divertimento instrutivo.
Brinque-se mesmo com tudo.
É um belíssimo desporto do intelecto, pois escrevemos o que quisermos sem o "E" ou sem o "I" ou sem o "O" e, conforme meu exclusivo desejo escolherei outro, discorrendo livremente, por exemplo, sem o "P", "R" ou "F", o que quiser escolher. Podemos, em corrente estilo, repetir um som sempre ou mesmo escrever sem verbos.
Com o concurso de termos escolhidos, isso pode ir longe, escrevendo-se todo um discurso, um conto ou um livro inteiro sobre o que o leitor melhor preferir.
Porém, mesmo sem o uso pernóstico dos termos difíceis, muito e muito se prossegue do mesmo modo, discorrendo sobre o objeto escolhido, sem impedimentos.
Deploro sempre ver moços deste século inconscientemente esquecerem e oprimirem hoje o nosso português, culto e belo, querendo substituí-lo pelo inglês. Por quê?
Cultivemos o nosso polifônico e fecundo verbo, doce e melodioso, porém incisivo e forte, messe de luminosos estilos, voz de muitos povos, escrínio de belos versos e de imenso porte, ninho de cisnes e de condores.
Honremos o que é nosso, oh moços estudiosos, escritores e professores!
Honremos o digníssimo modo de dizer que nos legou um povo humilde, porém viril e cheio de sentimentos estéticos, púgil, de heróis e de nobres descobridores de mundos novos!

Autor: Desconhecido.

2010: Propósito




A partir de 2010, seja 

mais compreensiva;

mais paciente;

mais tolerante.

Feliz 2010



Talvez, em 2010, você

precise melhorar sua

posição na hieraquia

da empresa em que trabalha.

Feliz Natal

Então é natal
E o que você tem feito?
Um outro ano se foi
E um novo apenas começa


E então é natal
Espero que tenhas alegria
O próximo e querido
O velho e o Jovem


Um alegre Natal
E um feliz ano novo
Vamos esperar que seja um bom ano
Sem sofrimento


E então é natal (e a guerra terminou...)
Para o fraco e para o forte (...se você quiser)
Para o rico e para o pobre
O mundo é tão errado


E, então, feliz natal
Para o negro e para o branco
Para o amarelo e para o vermelho
Vamos parar com todas as lutas


A guerra acabou, se você quiser.
A guerra acabou, se você quiser.

Autor: J. Lennon

Caixa de Pandora

É um mito grego que narra a chegada da primeira mulher à Terra e, com ela, a origem de todas as tragédias humanas.
Essa história é narrada pelo poeta grego Hesíodo, que viveu no século VIII a.C., em obra Os Trabalhos e os Dias.
De acordo com a obra, o titã Prometeu presenteou os homens com o fogo para que dominassem a natureza. Zeus, o chefão dos deuses do Olimpo, que havia proibido a entrega desse dom à humanidade, arquitetou sua vingança criando Pandora, a primeira mulher.
Antes de enviá-la à Terra, entregou-lhe uma caixa, recomendando que ela jamais fosse aberta. Na verdade Zeus queria que a caixa fosse aberta logo que pandora chegasse à terra. Ele sabia que Pandora, sendo mulher, não iria resistir à curiosidade.
Dentro da caixa, os deuses haviam colocado um arsenal de desgraças para o homem, como a discórdia, a guerra e todas as doenças do corpo e da mente, e mais um único dom: a esperança.
Vencida pela curiosidade, Pandora acabou abrindo a caixa, liberando todos os males no mundo, porém a fechou antes que a esperança pudesse sair.
Essa metáfora foi a maneira encontrada pelos gregos para representar, num enredo de fácil compreensão, conceitos relacionados à natureza feminina, como a beleza, a sensualidade e o poder de dissimulação e de destruição.

O inverso do avesso

É tão difícil dizer as palavras que precisam ser ditas.
É tão fácil dizer as palavras que não precisam ser ditas.
É tão fácil magoar; É tão difícil perdoar.
É tão fácil pecar; É tão difícil confessar.
É tão fácil odiar; É tão difícil amar.
É tão fácil sonhar; É tão difícil realizar.
Preciso, urgentemente, aprender o inverso.

Autor: A. Duarte

Eu ... resumidamente.

Olhe, tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras.
Sou irritável e firo facilmente.
Também sou muito calmo e perdôo logo.
Não esqueço nunca. Mas há poucas coisas de que eu me lembre.

Autor: Clarice Lispector

WineHouse

Como é a vida pra você?
O que é ser feliz, pra você?
O que é sucesso pra você?
O que o seu corpo é pra você?
É um templo da alma?
Ou um 'coisa'?!

aaah, essa criatura de DEUS, é linda...
não sei por quê?

Não sei se tenho pena dela
ou admiração!

É um Enigma!
Desvenda-me ...


Saudades

Saudades

Não tenho saudades da minha infância,
Não tenho saudades da minha fase menino,
Não tenho saudades da minha mocidade.

Não tenho saudades da minha primeira namorada,
Não tenho saudades da minha primeira esposa,
e nem das últimas também;

Não tenho saudades da minha primeira professora,
Não tenho saudades da minha primeira amiga,
e nem do meu primeiro amigo, também.

Não tenho saudades do primeiro beijo,
e nem do último também;
aliás, de nehum deles.

Não tenho saudades das brigas que me meti,
Não tenho saudades das mentiras que falei,
e nem das verdades também.

Não tenho saudades da escola,
Não tenho saudades da faculdade,
e nem dos cursinhos também.

Não tenho saudades das escolhas que fiz,
e nem das decisões que tomei,
certas ou erradas, boas ou ruins.

Não tenho saudades das férias,
dos passeios, das pescarias,
Não tenho saudades das festas, das baladas,
das boates e da zonas.

Saudades, é sentir falta de;
Confesso, não sinto falta de nada,
exceto daquilo que ainda virá.

Autor: A. Duarte

Amar é difícil

Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada.
Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram.
Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição.
Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue; outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés.
Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido.
Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...
o de mais nada fazer.

Ruy Barbosa ... Hoje!

De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto

Autor: Rui Barbosa (poeta-senador, falecido em 1923)

Mensalões

Disse Padre Vieira num sermão sobre ladrões: “Uns furtam e são enforcados; outros furtam e enforcam“.

Navegava Alexandre em uma poderosa armada pelo mar Eritreu para conquistar a Índia; Foi trazido à sua presença um pirata, que por ali andava roubando os pescadores. Repreendeu-o muito Alexandre de andar em tão mau ofício. Porém, ele (o pirata) que não era medroso, nem lerdo, respondeu assim: “Basta, senhor, que eu, porque roubo em uma barca, sou ladrão, e vós, porque roubais em uma armada, sois imperador?” Assim é: O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza; o roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com muito, os Alexandres.

Mas Sêneca, que sabia bem distinguir as qualidades e interpretar as significações, a uns e outros definiram com o mesmo nome (…) “Se o rei de Macedônia, ou de qualquer outro, fizer o que faz o ladrão e o pirata; o ladrão, o pirata e o rei; todos têm o mesmo lugar, e merecem o mesmo nome.”

O peso da alma

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Parece assunto de filosofia, espiritismo ou lenda urbana, mas o filme 21 Gramas, do mexicano Alejandro González Iñárritu, vem mesmo é de um experimento real, feito em 1907 por um cientista esquisitão, desses que não se encontram todo dia. Para tentar provar que a alma existe e tem peso, o médico americano Duncan MacDougall, de Massachusets, pesou seis pessoas antes e depois de morrerem e constatou que o ponteiro da balança quase sempre caía.
Para comprovar sua teoria, MacDougall fez o mesmo teste com 15 cachorros e nenhum deles teria perdido um grama sequer. Conclusão: homens têm alma, cachorros não. Será que existe alguma verdade nos estudos de MacDougall? "Não", afirma o autor do livro Morte ao Pó: O que Acontece com os Cadáveres?, Kenneth V. Iserson, da Universidade do Arizona.
21 Gramas. Quem assistiu, ta na hora de assistir de novo; Quem não assistiu, assista!